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02/06/2015 - Rio Grande do Sul migrará leitos para média e alta complexidade


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Comunicação Sindicato

Três mil vagas serão transformadas em ambulatórios ou emergências

LEANDRO OSÓRIO/ESPECIAL/PALÁCIO PIRATINI/JC
Hospital em Santa Maria abrirá até o final do ano, garante Gabbardo
Hospital em Santa Maria abrirá até o final do ano, garante Gabbardo

O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, anunciou ontem os projetos prioritários Todos pela Saúde e Leitos Hospitalares. Além disso, apresentou as metas para os indicadores da gestão. Ele informou que o Rio Grande do Sul possui seis mil leitos SUS de atendimento de baixa complexidade em hospitais de pequeno porte. O projeto da Secretaria Estadual da Saúde (SES) é migrar, até o final desta gestão, cerca de três mil destes leitos de baixa complexidade para leitos de instituições de média e alta complexidade. Os serviços dos hospitais de pequeno porte serão transformados em ambulatoriais ou emergências 24 horas, de forma gradativa. "Nosso objetivo é buscar uma melhor eficiência, ampliando e qualificando a prestação de serviços ao cidadão", afirmou.

O projeto Todos pela Saúde tem três eixos: monitorar e ampliar o atendimento de crianças de zero a três anos pelo programa Primeira Infância Melhor (PIM); estimular e democratizar o Telessaúde entre na Atenção Básica e especialistas, pelo telefone 0800 6446 543; e manter os incentivos à Estratégia de Saúde da Família (ESF) e ao PIM.

Gabbardo também garantiu que, até o final deste ano, o Hospital Regional de Santa Maria entrará em funcionamento, assim como os serviços e leitos que estão sendo ampliados no Hospital São Vicente de Paulo, de Osório. Entre as metas, está a diminuição de internações que podem ser evitadas com a qualificação do atendimento em Atenção Básica: a intenção é diminuir o percentual de internações desse tipo sobre o total de internações clínicas de 26,73% (2014) para 25,7% (2015). Também foi elencada a diminuição no número total de óbitos maternos ocorridos após o término da gestação referente a causas ligadas ao parto, ao puerpério e à gravidez, de 63 (2014) para 60 (2015), junto com a redução do coeficiente de mortalidade infantil (número de óbitos em menores de um ano de idade a cada 1.000 nascidos vivos), de 10,65 (2014) para 9,9 (2015).

Outra meta, a ampliação da realização de exames anti-HIV sobre o total de casos novos de tuberculose, de 77,8% (2014) para 85% (2015) e a qualificação da notificação compulsória imediata, aumentando a porcentagem dos registros imediatos de doenças compulsórias no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) encerrados dentro de 60 dias sobre o total de registos, de 88,4% (2014) para 85% (2015).