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15/12/2015 - Assembleia Geral extraordinária do dia 10 de dezembro


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Comunicação Sindicato

A assembleia realizada no dia 10 de dezembro de 2015, no salão de eventos da Igreja Pompeia, entra para a história do SINDISAÚDE-RS como uma das assembleias mais polemicas do ano.

Os trabalhadores, que lotaram as dependências do salão, decidiram no voto, sobre os três pontos de pauta específicos, propostos pelo ex-presidente Gilmar França, na assembleia de prestação de contas realizada em novembro.

As pautas, propostas eram: a contratação de um administrador, que ficaria subordinado ao presidente do sindicato, o rompimento do contrato com a empresa de assessoria de imprensa e o afastamento do tesoureiro, até a conclusão da auditoria em curso.

A assembleia foi conduzida pelo presidente do SINDISAÚDE-RS, Arlindo Nelson Ritter, que foi assessorado pelo secretário Julio Jesien, e contou com a presença de 3 ex-presidentes, Marilene Schelee, João Meneses e Gilmar França, e também, com o atual presidente da CUT Claudir Nespolo.

Na abertura da assembleia, feita pelo presidente Arlindo Ritter, o mesmo destaca que já está sendo feita a auditoria pela empresa contratada.

O senhor Pedro da Luz pede questão de ordem e solicita que seja incluída na pauta o item Assunto gerais, após muitos debates e consultas ao estatuto, a mesa rejeitou a proposta.

O secretário Julio propõe que sejam feitas três inscrições para argumentação de defesa, e três inscrições para argumentos contrários a pauta, sua proposta foi aceita por unanimidade.

Antes de entrar na pauta, foi dada a palavra ao ex-presidente João Meneses, que iniciou sua fala com a seguinte frase: “Estou vendo que está se tornado muito fácil para qualquer um chamar as pessoas de ladrão, chamar as pessoas de quadrilheiros, e que, a melhor arma que a categoria poderia dar para o presidente atual, seria seu aval para a instauração de uma auditoria, e isso a categoria já fez. João frisou que só se deve acusar qualquer pessoa, após a conclusão da auditoria.”

 O ex-presidente João Meneses, em seu pronunciamento esclareceu que a fala do atual presidente, Arlindo estava equivocada, quando fazia menção sobre encontrar o sindicato endividado, e que foi ele que sanou todas essas dívidas.

João Meneses, esclareceu que o processo de sanar as dívidas, deve-se ao fato, de que o sindicato passou a cobrar 1% sobre o salário dos trabalhadores, e não mais R$10,00, como era o caso, e esse fato mudou o quadro econômico da entidade.

O secretário Julio toma a direção da assembleia e abre para as argumentações favoráveis e contrarias, para contratação ou não de um administrador. Ao final das argumentações o secretário coloca em votação e a plenária vota em sua grande maioria pela não contratação do administrador.

Iniciada a discussão sobre o cancelamento do contrato da empresa que faz a assessoria de imprensa, em defesa do departamento falou o diretor de imprensa Gilnei Borges.

Gilnei apresentou uma extensa lista com todas as realizações da empresa de assessoria, e destacou que, a confecção de 60.000 cartilhas de sindicalização foi o maior recurso de sustentação para que fossem realizadas 3.750 novas filiações, destacou que o trabalho dirigido para o fortalecimento da imagem do sindicato, feito em Rádio e TV, foram responsáveis pelo bom desempenho dos diretores nas novas filiações, frisou também que, na gestão Gilmar França a empresa contratada cobrava R$ 12.000,00 pelo serviço de assessoria de imprensa, e que a atual empresa de assessoria custa 1/3 desse valor.    

Após as argumentações favoráveis e contra, num debate bastante acalorado, foi posto em votação, e os trabalhadores decidiram por ampla maioria pela manutenção da empresa.

A última pauta a ser votada na assembleia foi a que propunha o afastamento do tesoureiro Ricardo Martins.

Ricardo Martins, quando iniciou a sua fala, afirmou que existiram irregularidades, e que toda a diretoria pediu auditoria e o encaminhamento de denúncia ao MP, para que as investigações apontem os culpados, e que os mesmos sejam punidos.

Ricardo questiona o fato de porque não esperaram o resultado da auditoria para proporem qualquer medida contra ele, já que, até o momento não existe nada que desabone sua conduta, e pergunta: a quem interessa o meu afastamento? Porque estão tentando manchar a minha imagem junto à categoria? Quais são os verdadeiros interesses políticos de quem me acusa?

Martins afirma que, não poderiam ser imputados a sua pessoa, as improbidades administrativas de terceiros, e, que no final das investigações é que serão apontados os culpados.

Posta em votação, a proposta de afastamento do tesoureiro foi rechaçada mais uma vez, pelos trabalhadores.

Encerou-se assim a assembleia realizada no dia 10 de dezembro, todas as 3 propostas apresentadas foram rejeitadas pela maioria dos trabalhadores presentes.



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