Diante do anúncio da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de que irá fechar o Ministério do Trabalho, 15 entidades de classe, entre sindicatos e centrais, dentre elas o Sindisaúde-RS, se reuniram em frente à SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, antiga Delegacia Regional do Trabalho), na Avenida Mauá, no centro de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (11), para defender a existência do Ministério.
"É um completo absurdo extinguir o Ministério do Trabalho! Isso é uma grave sinalização de precarização e desrespeito ao trabalhador, que já sofre com o desemprego recorde e ataque aos direitos após a Reforma Trabalhista", discursou o presidente do Sindisaúde-RS, Arlindo Ritter.
O Ministério do Trabalho existe há 88 anos e é responsável, entre outras atividades, pela regulação das leis de relação entre patrões e empregados, pela política salarial e de criação de emprego e renda para o trabalhador, pelo combate ao trabalho escravo e pela fiscalização da segurança e saúde no trabalho.
Presidente do Sindisaúde-RS Arlindo Ritter alerta sobre o perigo da extinção do ministério