Arlindo Ritter fala aos trabalhadores em frente ao TRT
Cerca de 200 trabalhadores realizando vigília durante toda a tarde em frente ao Tribunal Regional do Trabalho. Representantes de 18 entidades sentados juntos à mesa de negociação. Greve, atos, paralisações. É a união das categorias que está fazendo a diferença.
Após meses de intransigência, levando o movimento inclusive à greve, o Sindihospa viu sua postura ameaçada na reunião mediada de hoje à tarde, presidida pelo vice-presidente do TRT, João Pedro Silvestrin. A patronal, no início da reunião, apresentou uma proposta de 7% parcelados, imediatamente rechaçada pelas entidades de classe; frente a esse valor indecente, o próprio mediador solicitou uma conversa em separado com os dirigentes da patronal. No retorno à mesa, Silvestrin informou aos presentes sobre a proposta elaborada por ele e pela procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Beatriz de Holleben: a patronal terá que alcançar pelo menos o INPC do período para que as entidades de classe levem à apreciação em assembleia geral unificada.
O Sindihospa tem prazo até 28 de novembro, ao meio-dia, para informar aos sindicatos se acatará ou não a proposta do mediador.
Categorias unidas na mediação
O Sindihospa iniciou as negociações da campanha salarial de 2016 com uma proposta de 0%, chegando no dia de hoje aos 7% parcelados. O valor continuou sendo considerado insignificante pelos sindicatos, e o próprio mediador da reunião colocou à patronal que atinja no mínimo o INPC do período (9,91%) para que as entidades de classe possam levar à apreciação em assembleia.
Trabalhadores realizaram vigília durante toda a tarde
Em frente ao TRT, quase cem trabalhadores...
... que também fizeram protesto na Avenida Praia de Belas