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26/09/2018 - CANOAS - Prefeitura assumirá gestão do HPSC e de duas UPA's


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Comunicação Sindicato

Conforme matéria publicada ontem no Diário de Canoas (clique aqui para acessar), a Prefeitura da cidade decidiu retomar a gestão do Hospital de Pronto Socorro (HPSC) e de duas UPA's, a Caçapava e a Rio Branco. A decisão anunciada pelo prefeito Luiz Carlos Busato (PTB) ocorre devido às "dificuldades impostas por 'um processo licitatório inadequado, feito às pressas, no segundo semestre de 2016'".

A licitação referida pelo prefeito foi a que colocou na gestão do HPSC e das UPA's, no final de 2016, o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e Saúde Pública, o Gamp, questionada desde o seu princípio pelo Sindisaúde-RS. Desde então, o Sindisaúde-RS luta junto aos trabalhadores contra atrasos salariais e de direitos. Espera-se agora, com o HPSC e as UPA's Caçapava e Rio Branco sob a responsabilidade municipal, que esses problemas não aconteçam mais, que a população de Canoas possa ser bem atendida e que os trabalhadores da saúde não tenham mais que se preocupar com seus direitos mais básicos.

Desde o final de 2016 Sindisaúde-RS e trabalhadores tomam as ruas de Canoas para protestar contra os desmandos do Gamp no município

"O sindicato saúda a tomada de decisão do Executivo canoense, pois defendemos que saúde é direito de todos e dever do Estado, conforme conta na nossa Constituição. Infelizmente, no entanto, não é como os gestores públicos têm lidado com o setor, muitas vezes transferindo, como no caso canoense, a responsabilidade de prover saúde a empresas terceirizadas", comentou o presidente Arlindo Ritter.

Funcionários

Segundo a matéria do jornal, a Prefeitura informou que irá buscar "todas as alternativas necessárias para garantir a permanência do atual quadro de profissionais". O Sindisaúde-RS está de olho, e lembra ao prefeito do exemplo do Hospital Mãe de Deus, onde a demissão de mais de 300 trabalhadores há três semanas trouxe enormes problemas no atendimento aos usuários do hospital.

Saúde só se faz com profissionais competentes, qualificados e experientes. Por isso, não aceitaremos, enquanto entidade de classe, qualquer modificação que reduz o quadro de profissionais, pois o hospital já opera com problemas de sobrecarga de trabalho e superlotação. A única medida possível de ser tomada no hospital, para o bem da população canoense, é o aumento no quadro.