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17/10/2019 - IMESF - Contra a desonestidade do Executivo, greve continua e traz mais avanços!


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Comunicação Sindicato

Segue a luta!

Hoje (17), as 10h, a greve continuou com centenas de trabalhadores lotando as galerias da Câmara de Vereadores, onde acontecia sessão da CPI que investiga a gestão Marchezan. Após a CPI, uma assembleia aconteceu no Plenário Ana Terra, o Plenarinho, onde os sindicalistas e comando de greve esclareceram os novos avanços do movimento aos trabalhadores em greve, como a audiência no STF com a Ministra Rosa Weber ontem, e definiram os próximos passos a partir da desonestidade da Prefeitura na noite de ontem (16).

"Não é possível tanto desrespeito. O prefeito foi comunicado oficialmente da greve no sábado (12), ou seja, 5 dias antes, e mente que não a comunicamos oficialmente dentro dos prazos legais? Além disso, há um mês estamos pedindo reunião, e ele agenda para a semana que vem e sem estar presente? Por favor, ninguém aqui é trouxa. Nós queremos negociar sério, sem ser passados para trás", afirmou o presidente eleito Julio Jesien, que assume a gestão do sindicato nesta sexta (18) à noite.

Greve nesta sexta (18)

Os trabalhadores se concentrarão novamente em frente à SMS, a partir das 8h. Já às 15h será realizada uma assembleia para definir os rumos do movimento a partir de segunda.

Julio Jesien explica os avanços e rumos da greve

Prefeitura atua com enorme desonestidade para fugir da negociação de novo

A postura da Prefeitura de Porto Alegre beirou o ridículo ontem, considerando que são os representantes eleitos pelo voto para nos representar. No final da noite de quarta (16), chegou a conhecimento da população através do site da Prefeitura que a reunião com os sindicatos, agendada pelo Executivo para o dia 22 e oficializada apenas ontem (16) de manhã, foi desmarcada devido ao que a Prefeitura afirmou ser um “não cumprimento de prazos legais para comunicação de paralisação e da desassistência causada à população nesta quarta feira”, conforme divulgado na nota oficial. Complementa ainda a Prefeitura que o "o ofício que comunicava a paralisação nesta semana foi entregue na tarde de segunda-feira, 14. Portanto, o prazo legal de 48 horas não foi cumprido".

A verdade

A verdade é tão simples que soa patético ter que trazê-la à tona: o comunicado de paralisação foi publicado ainda no sábado (12), ou seja, 5 dias antes da greve, mais do que atendendo os prazos legais.

Ministra Rosa Weber confirma que não há porque demitir em massa

Ministra Rosa Weber disse ontem em Brasília, no STF, a Jesien, que não entende o porque das demissões, dado que o processo não transitou em julgado. Essa informação foi passada aos trabalhadores em assembleia no Plenarinho da Câmara. "A Ministra afirmou que tem cerca de 12 mil processos para julgar, que a decisão não define demissões, e sim a inconstitucionalidade. Em resumo: por que a pressa, Marchezan?", afirmou Jesien.

Centenas tomaram as ruas no dia de ontem

Vamos à luta!