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10/09/2018 - AGRESSÃO NO MÃE DE DEUS – Além de demitirem, batem em trabalhadora! Veja vídeo


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Comunicação Sindicato

A gestão do Hospital Mãe de Deus passou dos limites hoje com a sua negligência para com os trabalhadores que durante décadas trabalharam no hospital. Duas mulheres, também demitidas semana passada junto aos mais de 300 colegas mandados para a rua, foram agredidas pela segurança da instituição enquanto protestavam pacificamente na CALÇADA; uma delas com possível fratura em dois dedos.

A trabalhadora agredida que aparece rapidamente no vídeo teve que ser levada ao HPS, e uma colega teve os dois dedos quebrados durante a agressão.

A diretora Lúcia Schaffer acompanhou as colegas ao hospital e à delegacia, onde as agredidas registraram ocorrência. Os diretores Arlindo Ritter, Julio Appel e Julio Jesien, que conduziam o protesto, também foram agredidos pela segurança. 

O Sindisaúde-RS busca a REINTEGRAÇÃO TOTAL DOS DEMITIDOS. Além disso, a partir de hoje, o sindicato buscará a RESPONSABILIZAÇÃO DE TODOS os envolvidos.

Após as agressões, trabalhadores e diretores, revoltados, mantiveram-se firmes no protesto enquanto aguardavam notícias das colegas agredidas

Tanto no ato de hoje...

... como no de quinta, mães demitidas tiveram que levar seus filhos e filhas ao protesto - no caso da última foto, até mesmo a neta.

Mediação no TRT-4 e protesto

A manhã começou às 9 horas, na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-4), onde dezenas de trabalhadores se juntaram com a direção do sindicato para pressionar a gestão do Mãe de Deus pela reintegração dos trabalhadores demitidos, nos quais se encontram inclusive gestantes, retornandos do INSS, pré-aposentandos e funcionários com estabilidade.

O desembargador Ricardo Fraga avisou, antes de agendar nova reunião para esta terça (11), às 17 horas: “Eu continuo acreditando que o hospital vai pensar na reintegração de todos, porque as consequências são muito sérias”.

A mediação de hoje foi a segunda desde quinta-feira, quando o Sindisaúde-RS fez o primeiro ato de protesto.

Mediação desta segunda (10) de manhã foi a segunda desde quinta (06)

Protesto e agressão

Após a mediação, a massa de trabalhadores indignada decidiu ir ao hospital para realizar um ato de protesto relâmpago. Foi quando caminhavam pela calçada pública em frente ao estacionamento, na Rua Costa, que os trabalhadores foram interpelados pelos seguranças da instituição.

De repente, os seguranças começaram a discutir com os ex-colegas, e logo deram início a uma pancadaria sem propósito algum. Nisso, uma trabalhadora (ver vídeo) foi derrubada e se machucou, e outra teve os dedos possivelmente quebrados (ainda se aguardavam as notícias do HPS até o momento da redação desta notícia).

Nova mediação

Terça 11/09

17 horas

Sede do TRT-4 (Avenida Praia de Belas, 1100)

Protesto, totalmente pacífico, começou no TRT-4...

...e chegou à frente do hospital, onde trabalhadores de concentraram por uma hora.

Após, ato seguia para calçada em frente ao estacionamento do hospital na Rua Costa. No entanto, ao passarem pela calçada em frente aos seguranças, estes começaram a discutir, reclamando do protesto; logo, os seguranças começaram a distribuir socos nos ex-colegas, que realizavam protesto pacífico em espaço público.