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09/12/2021 - GHC - Atos denunciam desmonte da Saúde do Trabalhador e crescente assédio moral


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Stéfano Mariotto de Moura - Coordenador de Comunicação

* com informações da Comunicação da Aserghc

Entre a noite de quarta e a manhã desta quinta (09, Sindisaúde-RS e Aserghc se uniram à categoria em atos públicos, cobrando providências da gestão para solucionar o crescente assédio moral dentro dos hospitais do Grupo Hospitalar Conceição e o desmonte da Saúde do Trabalhador.

Diretor do Sindisaúde-RS e presidente da Aserghc, Arlindo Ritter denunciou ao público, na manhã desta quinta, os problemas internos no GHC

Ato da manhã teve intervenção teatral

Na quarta, a Aserghc fez ação pública de denúncia, com projeção no prédio do HNSC (crédito da foto: Aserghc Comunicação)

A Aserghc realizou uma projeção no prédio do Hospital Nossa Senhora Conceição (HNSC) a partir das 20h de quarta, com o tema "Quem cuida de quem cuida?" - o dia 08 de dezembro marca o aniversário do hospital. Já na manhã desta quinta, sindicato e associação levaram suas diretorias à frente do HNSC. A partir das 11h, dialogaram com a categoria e com os usuários do hospital sobre a situação interna. Além disso, uma intervenção teatral foi realizada em frente à instituição, para atrair a atenção da sociedade.

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Ainda hoje, noticiaremos mais uma ação tomada pelas entidades em defesa da categoria

Situação no hospital

De acordo com o GT de monitoramento, foram 3.639 casos confirmados de Covid-19 entre os profissionais do GHC. Diferentemente do que ocorre no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, não há suporte adequado de acolhimento e acompanhamento pós-covid para os funcionários do GHC, inclusive os que apresentam sequelas da doença. Mesmo em meio à pandemia, na qual os trabalhadores da saúde foram tão afetados e tão necessários para atender a população infectada, o serviço de atendimento de saúde aos trabalhadores foi extinto durante os períodos críticos de contaminação e não foi reestruturado para satisfazer a demanda necessária dos funcionários.

O atendimento que antes era descentralizado, possibilitando consultas ambulatoriais no próprio hospital de atuação dos trabalhadores, atualmente é concentrado apenas no HNSC, o que torna o acesso ao serviço restrito. No Hospital Cristo Redentor, referência estadual em traumatologia, a gestão alega que não há espaço físico para prestar atendimento aos funcionários que necessitam de acompanhamento com fisioterapia.

Os casos de assédio moral também aumentaram. Aserghc e Sindisaúde-RS recebem inúmeras denúncias de trabalhadoras (es) que estão sofrendo assédio moral na instituição. No entanto, a diretoria do Grupo, alinhada ao Governo Federal, ignora as denúncias, e não há canal de diálogo e escuta para que a categoria possa exercer o seu direito de fala. Ou seja, não há direito à autodefesa.

Mais fotos do ato (crédito: diretor Carlos Alexandre Silveira)