Sindicato forte garante o trabalhador!

Voltamos na madrugada de hoje de Brasília, da luta pelo PL 2564, com uma excelente notícia para nossos colegas do Hospital Porto Alegre. A greve histórica movida pelos trabalhadores, que durou mais de 50 dias, foi suspensa e retomada na última segunda-feira (02), obteve ontem (05) o pagamento de três dos quatro meses de salários atrasados no hospital!

O repasse dos atrasados ocorreu através de penhora de créditos da gestão (AFM) junto ao Município de Porto Alegre, em processo movido pelo sindicato por intermédio da sua assessoria jurídica (Paese, Ferreira), e posterior liberação desses créditos através de mediação junto ao TRT-4. Haverá ainda repasse de R$ 170 referentes ao salário atrasado de julho, mês este que, por enquanto, fica como único período de remuneração salarial pendente. O sindicato ainda segue buscando, porém, o FGTS não recolhido e outros direitos não pagos corretamente a nossos colegas.

Diretoria combatente

O sindicato destaca o empenho de toda sua diretoria na greve do Hospital Porto Alegre, mas valoriza principalmente a luta do diretor Julio Appel, que mesmo com problemas de saúde se manteve atuando pela categoria, das diretoras Lúcia Mendonça e Estela Mar, que junto a Appel mantiveram o piquete ativo, e também dos diretores Carlos Alexandre e Júlio Duarte.

Luta dos trabalhadores e sindicato financiado pela base

A categoria financia a atividade sindical através da associação (clique aqui e faça a sua) e, com isso, o Sindisaúde-RS pode manter serviços que, nas horas que os trabalhadores mais precisam, protegem, auxiliam e garantem direitos. Temos dois exemplos claros em apenas dois dias.

1)    O Sindisaúde-RS pôde enviar parte de sua diretoria a Brasília para lutar pelo PL 2564, fazer lobby junto a parlamentares, encontrar o autor do PL e mesmo realizar uma plenária dentro da Câmara de Deputados porque teve recurso financeiro da base para isso.

2)    E a solidariedade entre esses trabalhadores associados ao sindicato, que atuam em diferentes hospitais da base, têm permitido manter um piquete de greve por quase 2 meses para apoiar os colegas do HPA, acionar judicialmente o hospital através de advogados qualificados, manter a imprensa informada e os trabalhadores atualizados através de um jornalista pago pela categoria, dentre outras questões.

Greve começou em 24 de maio, durou mais de 50 dias, foi suspensa e retomada na últma segunda-feira